Vish, essa é a pergunta que, DE LONGE, eu mais recebo (sim, eu ainda vou falar isso pra várias coisas porque sou intensa) e hoje eu vim aqui responder: posso ter mais de um estilo?
Ah, junto com ela tem mais: Como descobrir o meu se uso de tudo? Isso significa que não tenho um estilo definido, né?
Começando do começo: o conhecimento de muitas pessoas hoje sobre estilo pessoal vem da definição dos sete estilos universais. Essa ideia pode atrapalhar demais o nosso entendimento sobre o nosso estilo pessoal e eu vou te explicar direitinho o porque nesse texto e, de quebra, sugerir um exercício ótimo para você começar a entender melhor o seu estilo.
Além disso é importante pontuar que ter dúvidas sobre o próprio estilo é super válido porque é um grande processo de se descobrir, experimentar e se entender no meio de uma mar de informação, códigos e opções de escolha. Então, sem neura: todo mundo passa por ele e, consequentemente, tem as mesmas questões só que de formas diferentes.
Então vamos falar sobre estilo pessoal, mas sem teste rápido, ok? Escolher algumas referências em poucos minutos não vai resolver nenhuma questão a longo prazo - e pode te confundir ainda mais.
Mas o que são os estilos universais?
A teoria dos 7 estilos universais foi criada por Alyce Parsons lá na década de 80 e era - e é ainda - utilizada para definir e entender o estilo de cada pessoa através de padrões de comportamento e escolhas. Até aí tudo bem, né? Toda ajuda é bem-vinda.
Para quem não sabe, esses estilos são o clássico, elegante, dramático, criativo, natural, romântico e sensual - cada um deles com os seus próprios códigos. Segundo a teoria, cada pessoa possui de um a três desses estilos, entre o predominante e os secundários.
Essa teoria teve - e tem - um papel super importante pois sintetizou muitos códigos de vestimenta (e óbvio que ela também veio pra aumentar o nosso consumo né), mas não podemos assumi-la 100% em pleno 2021 pois TUDO mudou. Nossa liberdade para vestir, acesso às roupas, comportamento, espaço, tecnologia, tudo.
O que era ser elegante nessa época é o mesmo que ser elegante hoje? Com certeza não. Muito menos pensando no Brasil, um país tropical, bonito por natureza e etc.
Então, como ainda podemos resumir esses códigos aos estilos - e os estilos às pessoas?
Você precisa dar nomes para o que você é
Essa é uma das ideias principais da nossa metodologia na consultoria de estilo: você não vai encaixar seu estilo no natural ou elegante, você vai se conhecer, se entender e, a partir disso, usar as nomenclaturas que quiser. Se elas passarem pelos nomes desses sete estilos, tudo bem - mas elas não ficam restritas ao que eles representam.
Se você for analisar alguns códigos do estilo sensual, por exemplo, vai ver decotes, roupas justas, saltos finos e batons vermelhos. E ok, todas concordamos que esses códigos passam a ideia de sensualidade, né? Mas eu aposto que você também tem os seus próprios códigos, não tão comuns, que te fazem se sentir super sexy. E aí, você pode dizer que seu estilo tem um toque sensual?
Claro que pode.
Esse é o ponto principal e aqui vai o exercício prometido: comece a analisar o que você sente das roupas que você mais ama hoje. Sabe aquela peça que você usaria todo dia se pudesse? Então, observe o porque você a ama tanto. Qual sentimento ela te proporciona? Ela é muito confortável? Ela tem uma cor que você ama? É bem chamativa?
A partir dessas respostas você vai traçando padrões de comportamento em você mesma, buscando aquilo que representa o seu estilo - sem economizar termos ou palavras.
Até porque, falando de mim mesma: tem tanta coisa aqui que não teria estilo pra tanta Sara. E tá tu-do-bem. Mesmo. O importante é que faça sentido pra você a ponto de transmitir, com alegria, nas roupas e na vida.
E já fica a minha ajuda: se tá difícil comprar roupa, se entender no espelho, transmitir suas próprias mensagens, vem pra consultoria de estilo. São as últimas vagas do ano e todo o processo é pensado especialmente pra você.
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